O que é a Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)?

A hiperplasia prostática benigna (HPB) é o tumor benigno mais frequente na população masculina. Doença de alta prevalência, ou seja, acomete mais de 50% dos homens acima de 70 anos de idade e tem como fatores de risco principais a idade avançada e a testosterona (o principal hormônio sexual masculino).

Sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)?

Os sintomas provocados pela HPB podem comprometer significativamente a qualidade de vida do paciente sintomático e, por conseguinte, dos familiares que convivem com ele. Dentre os principais sintomas urinários destacam-se: jato urinário fraco, demora e dificuldade para urinar, esforço miccional, interrupção da micção, aumento da frequência da micção (sobretudo à noite), sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, urgência para urinar, entre outros.

Como funciona a embolização da Próstata?

A embolização das artérias prostáticas é um procedimento minimamente invasivo que tem como objetivo proporcionar a melhora parcial ou total dos sintomas decorrentes da HPB. Este procedimento é relativamente novo, foi realizado pela primeira vez em 2008, porém sua eficácia já pôde ser comprovada através de diversos estudos clínicos realizados no mundo inteiro, inclusive no Brasil.
A EAP é realizada por meio da punção da artéria femoral, na região da virilha e, através de um microcateter (tubo flexível de 2 milímetros de diâmetro), sob orientação de um aparelho de raio X, são injetadas microesferas (agentes embolizantes feitos de resina acrílica, inofensiva ao organismo do tamanho de grãos de areia) na circulação arterial da próstata com o objetivo de reduzir a sua circulação e promover o encolhimento da próstata. É esperado que após a embolização haja redução do tamanho prostático e consequente melhora dos sintomas.

Quais as vantagens da embolização?

As vantagens da embolização da próstata são: não necessita de internação, ou seja, o paciente vai embora para casa no mesmo dia do procedimento; pode ser feito apenas anestesia local; não há manipulação da uretra (canal no pênis por onde passa a urina); pode ser realizada para próstatas de qualquer tamanho, ou seja, pequenas e grandes; não interfere na função sexual; pode ser utilizada em pacientes com alto risco para cirurgia convencional já que é menos invasivo; pode ser utilizada para pacientes que estão em uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários; e baixíssimo risco de sangramento.

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