O que é o Aneurisma de Aorta Abdominal?

A artéria aorta é a maior artéria do corpo (por ela circula o sangue oxigenado). Então podemos dizer que a aorta abdominal é uma grande artéria na cavidade, onde leva sangue oxigenado para os órgãos de nosso abdomen.

Quando ocorre a dilatação nesta aorta, chamamos de aneurisma de aorta abdominal. Geralmente este é assintomático, e infelizmente é onde ocorre o maior perigo, pois quando surgem o sintomas já estão muito grandes ou crescendo de forma acelerada, necessitando de intervenção cirúrgica. Assustamos, quando ouvimos falar em cirurgia, não é? Mas é nesta hora, é que a Radiologia Intervencionista, vem com vantagens sobre a cirurgia tradicional.

Causas do Aneurisma de Aorta Abdominal

Em algumas pessoas, ainda não se sabe o que realmente causa o aneurisma de aorta abdominal. As causas podem ser variadas e uma delas é que a dilatação poder ser causada por uma fragilidade na parede da aorta, onde ela torna-se maior (ou inchada). Acredita-se também,  que essa dilatação pode ser devido a ateroesclerose, que é uma doença inflamatória crônica caracterizada pela formação de ateromas dentro dos vasos sanguíneos. Mas também não podemos descartar a probabilidade de estar relacionada à outros fatores, como a hereditariedade, lesões ou outras doenças.

Sintomas de Aneurisma de Aorta Abdominal

Geralmente este é assintomático, e infelizmente onde ocorre o maior perigo, pois quando surgem o sintomas já estão muito grandes ou crescendo de forma acelerada, necessitando de intervenção cirúrgica. A falta do tratamento, pode provocar rutura e este ser fatal.

De que forma a Radiologia Intervencionista trata do AAA –  Aneurisma de Aorta Abdominal?

É realizada a técnica de endoprótese, composta por um stent revestido de poliéster ou material semelhante, implantada por cateterismo.
O tratamento cirúrgico clássico do aneurisma de aorta abdominal é feito com a substituição da porção dilatada da aorta por uma prótese de poliéster, semelhante a um conduíte de fiação telefônica, que substitui o vaso sanguíneo e faz a ligação entre as artérias renais e as ilíacas. Além de invasiva, a cirurgia exige mais tempo de internação hospitalar e uma reabilitação mais demorada. O risco de complicações durante o período intra e pós-operatório, até 30 dias depois da cirurgia, também é alto. Chega a 10% em pacientes de risco.

A técnica de endoprótese, é minimamente invasiva, pois é feita através de pequena incisão na virilha e guiada por  imagens de raios X de alta definição. O implante  da prótese  é realizada com precisão milimétrica. A endoprotese é  autoexpansivel e se acomoda perfeitamente no interior da Aorta, excluindo o aneurisma.
A permanência do paciente no hospital é muito inferior ao de uma cirurgia clássica, podendo voltar às suas atividades em menor espaço de tempo.

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